Miosótis, Não me esqueça



NUNCA ME ESQUEÇA 

Segundo a lenda europeia, o jovem apaixonado era um cavaleiro que, ao tentar apanhar a flor miosótis para oferecer à sua amada, caiu no rio e se afogou devido ao peso da armadura que usava. Desde então, a flor simboliza o amor sincero e desesperado.

A explicação do nome "não-me-esqueças" da flor pode ser entendida por algumas lendas. Uma delas diz que, num belo dia de primavera, dois jovens apaixonados se encontravam à margem de um rio. Nas águas turbulentas, a jovem avistou um ramo de miosótis flutuando e ficou maravilhada pela beleza da flor. Seu amado mergulhou então para apanhar as flores e oferecê-las à sua namorada. No entanto, quando tentou voltar para a margem, foi arrastado pela forte correnteza. Esta lenda conta que, pouco antes de desaparecer, ele gritou para a sua amada: "Não me esqueça, me ame para sempre!" A partir desse dia, a flor miosótis passou a crescer nas margens dos rios, para que mais ninguém tivesse que morrer por sua causa.

Outra lenda conta que Adão, quando estava no Jardim do Éden dando nome às plantas, esqueceu-se de uma planta muito pequenina, que interpelou Adão para saber qual seria o seu nome. Adão então disse que seria "não-me-esqueças", para que ele nunca mais a esquecesse.



Origem do Mito da Flor Miosótis e Sua Relação com a Perseguição no Nazismo

A flor miosótis, ou "não-me-esqueças" (em inglês, *forget-me-not*), tem uma rica história de simbolismo, muito além das lendas românticas. Durante o regime nazista na Alemanha, esta flor ganhou um significado especial entre os maçons. Em 1926, o miosótis foi adotado como um símbolo da caridade maçônica em um encontro anual em Bremen, Alemanha. No entanto, durante a era nazista, quando a maçonaria foi perseguida, os maçons usaram discretamente a flor miosótis em vez de seus distintivos tradicionais para se reconhecerem mutuamente, uma vez que usar símbolos maçônicos tradicionais poderia ser perigoso.

Após a Segunda Guerra Mundial, a flor miosótis continuou a ser usada pela maçonaria como um símbolo de lembrança daqueles que sofreram e morreram durante a perseguição nazista. Ela passou a representar a resiliência e a memória dos que se opuseram ao regime e daqueles que foram vítimas das atrocidades cometidas.

Portanto, a flor miosótis carrega um duplo simbolismo: além de representar o amor eterno e sincero, também se tornou um emblema de memória e resistência contra a opressão e a injustiça.










Esses versos é uma homenagem a minha querida mãe que partiu de repente arrebatada de nossas mãos como areia que escorre para o mar

Fabio Correia





Miosótis



foi no escorregar das cordas do violoncelo que, aquela que luz deu a quadratura, abandonou o chumbo

foi morar com o Ouro Divino nas alturas.



Foram dias de desespero, em que a orquestra desanimou,

as cordas do violoncelo se quebrou

só um vazio permaneceu.



A cabeça a mil,

na lua uma dor,

quando a mãe, numa luta pela vida,

bateu asas e voo.



No seu memorial, um ramalhete

_ Não se esqueçam de mim.( Ecoa no ar )

O meu sol há de ressurgir no horizonte,

vem vindo a Luz do mundo

Vem vindo sim

Aquele cujo o amor é sempiterno

E não tem fim.



Por Fabio correia




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