O MOVIMENTO DA VIDA
O rio corrente, seguindo a maratona, tende a realizar o sucesso, a bênção, a glória. Esse curso d'água é a Vida que Flui, serpenteando o cosmos numa espiral logarítmica e ritmada. Ele corre, abraçando as mãos dos ciclos naturais, estruturando e levantando tijolos universais. Em suas margens, brotam árvores e pessoas, que, no deserto, morrem junto às correntes.
O rio avança em suas correntes vitais, levando as sementes do futuro, fazendo brotar, no infinito de suas bordas, florestas. Já no seu interior, cardumes e farturas imensuráveis são dotados de beleza e perfeição proporcional. Este curso representa o crescimento, a evolução, o desenvolvimento, o progresso e a ordem colossal. A flâmula estendida sobre o Braço Eterno do Grande Arquiteto Universal.
PENSANDO O TEXTO
O texto utiliza o rio como uma metáfora para a vida, explorando temas de continuidade, crescimento e evolução. A "maratona" que o rio segue simboliza a jornada da vida, repleta de desafios e conquistas ("sucesso, bênção, glória"). O rio, descrito como "Vida que Corre," sugere um movimento constante e inevitável, que serpenteia pelo cosmos numa "espiral logarítmica e ritmada," indicando ordem e complexidade no fluxo natural dos eventos.
Ciclos Naturais e Universalidade
Ao mencionar que o rio "abraça as mãos dos ciclos naturais" e "levanta tijolos universais," o texto destaca a interconexão entre o movimento do rio e os ciclos naturais da vida, sugerindo que tudo está interligado. As margens do rio, onde "brotam árvores e homens," representam a fertilidade e a geração de vida, enquanto a morte no deserto simboliza a ausência dessas condições vitais.
**Fartura e Beleza Interior**
A descrição do interior do rio, com "cardumes e farturas imensuráveis dotados de beleza e perfeição proporcional," sugere uma riqueza interna que pode não ser imediatamente visível, mas que é essencial para a sustentação da vida. Isso pode ser interpretado como uma referência à complexidade e à beleza oculta na própria vida e no universo.
**Progresso e Ordem**
Os conceitos de "crescimento, evolução, desenvolvimento" e "progresso e ordem colossal" indicam uma visão otimista e ordenada da vida. O rio não apenas flui, mas também constrói e aprimora, simbolizando um avanço contínuo e estruturado.
**A Flâmula e o Grande Arquiteto**
A flâmula estendida "sobre o Braço Eterno do Grande Arquiteto Universal" sugere um elemento de propósito e design na vida. O "Grande Arquiteto Universal" é uma referência que pode ser interpretada de várias maneiras, incluindo uma visão teológica ou filosófica de uma força criadora e organizadora do universo.
**Conclusão**
O texto é uma reflexão poética sobre a vida e seus processos. Utilizando a metáfora do rio, o autor explora temas profundos como a continuidade, a interconexão dos ciclos naturais, a riqueza interna da vida e a ordem universal. A linguagem é rica e simbólica, convidando o leitor a contemplar a beleza e a complexidade da existência.
Poesia e prosa de um incógnito Maçom
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