Realmente cruéis e invasivos
Por: Fabio Correia
2 de janeiro de 2020
“É difícil em tempos como estes: ideais, sonhos e esperanças permanecerem dentro de nós, sendo esmagados pela dura realidade. É um milagre eu não ter abandonado todos os meus ideais, eles parecem tão absurdos e impraticáveis. No entanto, eu me apego a eles, porque eu ainda acredito, apesar de tudo, que as pessoas são realmente boas de coração”
( Anny Frank )
Era madrugada de quarta-feira quando isso ocorreu. Estava eu em um belo sono quando, despertei-me com uma balbúrdia dentro do armário de roupas. Chios e barulho de sacos de biscoitos se ouvia nas gavetas. Pensei comigo, " são ratos destruindo minhas roupas… ". Verifiquei a gaveta aonde estava a caixa Let's celebrante Love e , para minha surpresa, estava uma rata gorda e seis filhotes e também, para presente, um cheiro nojento de ratos. Eca!
Eliminei os pobres ratinhos, mas, a rata, no entanto, fugiu por debaixo da porta.
Após isso vedei as pequenas entradas para que ela não passasse novamente. Porém, como uma mãe preocupada ( Nessa hora meu coração partiu) ela retornou e, então, desesperada, coitada, buscou pelos seus filhotes e nada encontrou.
Foi aí que o drama se iniciou. Ela se revoltou de tal maneira que, fiquei com medo de ela atacar-me.
Mas, a pesar disso, ficou tudo bem ( Não para ela e a família ) e nessa saga toda, já havia amanhecido e, o único barulho que apareceu foi de um bando de periquitos que atravessaram o céu.
Recordei-me de fatos históricos como, a época do Nazismo em que judeus, homossexuais e deficientes mentais foram caçados e dizimados, sem misericórdia. Tratados como ratos e raças inferiores.
Fica a reflexão: O ser humano é uma ameaça a si mesmo e a vida alheia.
Correia, Fábio. Crônicas de uma corujinha Curiosa, 2022
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